Tuíts, recados de Facebook, atualizações de MySpace e vídeos do YouTube dos amigos serão vistos na sua página de perfil do Windows Live. Esta é a nova aposta da Microsoft
A nova versão do Messenger, programa que sob o antigo nome de MSN se tornou praticamente sinônimo de comunicador instantâneo no Brasil, foi anunciada na última semana, justamente em terras brasileiras. A maior base de usuários do software, de acordo com a Microsoft, está aqui – somos 46 milhões de 320 milhões em todo o mundo. Junto, esse pessoal todo envia 10 bilhões de mensagens todos os dias, ainda de acordo com a empresa. Pode parecer muita coisa, mas a Microsoft quer mais: as cabeças pensantes por trás do produto se debruçaram sobre a forma como as pessoas se comunicam na internet para tentar lançar uma versão que suprisse as principais demandas de comunicação instantânea de quem passa o dia conversando por meio do teclado, do mouse e da webcam.
O já naturalmente entusiasmado presidente da Microsoft, Steve Ballmer, de passagem pelo Brasil para anunciar a novidade que deve ser lançada até o fim do ano, derreteu-se: "Se as pessoas já passam tempo no Messenger, vão passar ainda mais. A nuvem é um espaço empolgante". E de tempo on-line a gente entende: os últimos números do Ibope Nielsen Online apontam os brasileiros como o povo que passa mais tempo conectado – são, em média, 44 horas mensais, batendo americanos (40 horas), australianos (39 horas) e britânicos (37 horas), só para citar os mais antenados. E a conclusão dos companheiros de Bill Gates pode ser resumida assim: grande parte desse tempo é gasto com dispersão. Por isso, o novo Messenger deve reunir parceiros e se transformar em plataforma agregadora de conteúdo.
Na prática, isso vai significar que tuíts, recados de Facebook, atualizações de MySpace e vídeos do YouTube dos seus amigos poderão ser vistos na sua página de perfil do Windows Live. Quer comentar? Pode comentar ali mesmo que a sua opinião será devidamente postada no espaço de origem.
Enquanto fecha contratos com parceiros fundamentais para o sucesso da coisa por aqui, como o Orkut, rede social que mais bomba entre brasileiros, a Microsoft aproveita para mostrar que está disposta a abraçar os rivais, até quando isso for interessante para cativar os usuários. "Nos concentramos nos parceiros de escala global, neste primeiro momento, mas certamente conversaremos com o Google para incluir o Orkut", garante Carolina Aranha, gerente de produtos on-line da Microsoft. A presença do YouTube, site de vídeos gerenciado pelo Google, entre os parceiros, pode ser indício de que a conversa pode dar certo.
A experiência de interação entre amigos na web é muito quebrada hoje em dia. Se você quer ver fotos, vai ter de ir ao Flickr da pessoa. Se quer ver vídeos, ela manda para você um link do YouTube. Para saber o que ela está fazendo, vai ter de ir até o Twitter. E, para convidar para um evento, deve ir ao Facebook. Percebemos que poderíamos trazer todas essas experiências para o Messenger", explica Dharmesh Mehta, diretor da divisão Windows Live da empresa. Enquanto a integração não chega ao Messenger oficialmente, separamos, nesta edição do Informátic@, outras ferramentas que ajudam a agregar comunicadores instantâneos e redes sociais, facilitando a vida de quem fala com os amigos na internet.
Fonte: Uai
tudo junto vai ser muito bom.
ResponderExcluirQuero só ver, se essa versão 2010 que é "simples" já deu um monte de problemas pra instalar, imagina esse novo, aff ¬¬
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